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1.
São Paulo med. j ; 123(5): 219-222, Sept.-Nov. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-418652

RESUMO

CONTEXTO E OBJETIVO: Pacientes neutropênicos com febre persistente podem apresentar infecções fúngicas com freqüência. A administração de anfotericina B deoxicolato tem sido padrão para estes pacientes, no entanto sua infusão endovenosa, usualmente administrada em quatro horas, pode levar a nefrotoxicidade, hepatotoxicidade e efeitos adversos relacionados à infusão, como tremores e calafrios. A literatura evidencia que o uso de anfotericina B deoxicolato em infusão contínua de 24 horas pode ser menos tóxica em relação à administração usual. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia, segurança e toxicidade da anfotericina B infusional contínua em pacientes onco-hematológicos após quimioterapia com neutropenia febril persistente. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo observacional e retrospectivo de nossa experiência com anfotericina B deoxicolato em infusão contínua de 24 horas, na Faculdade de Medicina da Fundação ABC e Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André. MÉTODOS: No período entre outubro de 2003 e maio de 2004, 12 pacientes com neoplasias hematológicas e neutropenia febril induzida por quimioterapia receberam 13 ciclos de anfotericina B deoxicolato infusional. RESULTADOS: A dose média da infusão foi de 0,84 mg/kg/dia. O uso concomitante de outras drogas nefrotóxicas ocorreu em 92% dos ciclos. Foram observados nefrotoxicidade em 30,76%, hipocalemia em 16,67%, hepatotoxicidade em 30% e efeitos adversos relacionados à infusão em 23% dos ciclos. Todos os pacientes sobreviveram aos sete primeiros dias após o início do tratamento e a resolução clínica ocorreu em 76% dos ciclos. CONCLUSÃO: A infusão contínua de anfotericina B é exeqüível para uso em nossa instituição como alternativa à infusão em quatro horas (mais tóxica) e possivelmente às caras formulações lípidicas desta droga.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Micoses , Anfotericina B/administração & dosagem , Antifúngicos/administração & dosagem , Infecções Oportunistas/tratamento farmacológico , Neutropenia/complicações , Ácido Desoxicólico/administração & dosagem , Micoses , Anfotericina B/efeitos adversos , Antifúngicos/efeitos adversos , Combinação de Medicamentos , Estudos Retrospectivos , Infecções Oportunistas/etiologia , Neoplasias Hematológicas/tratamento farmacológico , Neutropenia/tratamento farmacológico , Resultado do Tratamento , Ácido Desoxicólico/efeitos adversos
2.
Arq. méd. ABC ; 30(2): 103-105, 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-420632

RESUMO

A presença de membrana esofágica adquirida, na área pós-cricóide, associada ou não com anemia ferropriva é denominada síndrome de Plummer-Vinson ou de Patterson-Kelly. A disfagia associada a SPV é tipicamente intermitente e limitada aos alimentos sólidos. Os enfermos podem apresentar queixa de engasgo ou até episódios aspirativos. A patogênese da síndrome envolve a deficiência nutricional com dieta deficiente em frutas frescas, vegetais e carnes. A presença de membranas esofágicas é associada ao risco elevado de câncer esofágico ou faríngeo, com necessidade de endoscopia digestiva alta periódica para a detecção de alterações pré-neoplásicas na faringe ou no esôfago. Os autores descrevem doente portadora de síndrome de Plummer-Vinson com disfagia para alimentos sólidos, anemia ferropriva, carência nutricional crônica e membranas na luz do esôfago cervical. O tratamento habitual é a reposição oral ou parenteral de ferro associada à dilatação esofágica e/ou rompimento da membrana do esôfago por via endoscópica e à correção das deficiências nutricionais. Essa terapêutica foi adotada com sucesso na enferma desse relato que, após seis meses de seguimento, permanece assintomática, alimentando-se adequadamente, sem perda ponderal ou anemia.


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Humanos , Anemia Ferropriva , Transtornos de Deglutição , Síndrome de Plummer-Vinson/dietoterapia
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 50(3): 257-262, jul.-set. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-384471

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o nível de informação e as atitudes preventivas em uso corrente pelos médicos ligados à FMABC. MÉTODOS: Foram entregues questionários para 120 médicos não oncologistas que lidam diretamente com pacientes adultos. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 58,3 por cento. A idade média dos médicos foi de 33,9 anos, sendo 57,1 por cento mulheres e 10 por cento tabagistas. As práticas preventivas para os cânceres mais comuns (mama, colo de útero, próstata, colorretal e pele não-melanoma) foram analisadas e comparadas com as recomendadas pelos consensos adotados (INCA, Sociedade Americana de Cancerologia e Força-Tarefa Canadense). Observou-se que a maioria das práticas (45,72 por cento a 100 por cento) não se adequou a nenhum deles. Sobre possíveis barreiras para o adequado exercício da prevenção do câncer, 82,86 por cento considerou falta de agentes educadores em saúde para a população, 77,14 por cento poucos conhecimento ou treinamento e 70,15 por cento falta de verba para custear exames. Houve uma tendência ao excesso de pedidos de exames de rastreamento. CONCLUSÕES: As práticas preventivas utilizadas pelos médicos entrevistados são heterogêneas e, em sua maioria, não preconizadas pelos consensos de condutas preventivas consultados, o que pode ser relacionado tanto à sua falta de conhecimento em relação a estes consensos como às divergências entre eles. Dessa forma, faz-se necessário um esforço educativo enfatizando a importância da prevenção do câncer no aprendizado e na prática médica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Neoplasias/prevenção & controle , Padrões de Prática Médica/normas , Consenso , Programas de Rastreamento , Neoplasias/diagnóstico , Guias de Prática Clínica como Assunto , Inquéritos e Questionários
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